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terça-feira, 6 de julho de 2010

Foi gol? Foi impedimento? Era para ser pênalti?


Nessa Copa de zebras o que mais teve foram falhas da arbitragem: gol impedido dos hermanos foi considerado válido; o Fabuloso tocou a bola com braço antes de fazer seu belíssimo gol, mas a falta não foi marcada, nem seu gol anulado; bola entrou, mas o juiz não deu gol, lascando a Inglaterra, entre outras irregularidades. Por falar do jogo da Inglaterra contra a Alemanha, revirando o baú voltamos lá pra 1966, aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação, quando o inglês Geoff Hurst bateu firme de direita, a bola quicou no travessão e, supostamente, entrou.Um gol que não existiu, mas foi marcado. Mais de 40 anos depois,mesmo com tantos avanços tecnológicos, a falha se repete.


                                          1966, "gol"  da Inglaterra.


A tecnologia evolui tanto, por quê ela ainda não chegou ao futebol? Vamos ver agora três alternativas em campo. O que foi testado - e o que deve ou não vingar - de modo a assegurar resultados justos.


1º - Bola com chip: Desenvolvida pela Adidas, em parceria com uma empresa de tecnologia alemã, foi testada pela Fifa no Mundial de Clubes de 2007. Acabou descartada


A favor: Permite verificar, sem equívocos se a bola entrou no gol. Assim que ela cruza a linha, o chip interior emite um sinal para o relógio de pulso do árbitro.


Contra: A Fifa alega que a tecnologia não estaria disponível em campeonatos de países pobres, e por essa razão seriam criadas classes diferentes no mesmo esporte.


Aí está ela:



2º - Auxílio de câmeras: os telões instalados nos estádios da Copa usam as imagens da transmisão oficial e exibem a repetição de alguns lances. Depois do jogo entre Argentina e México, os replays foram proibidos.

A favor: utilizado em esportes como tênis e futebol americano, o vídeo pode solucionar lances duvidosos como marcação de impedimentos ou pênaltis.

Contra: Além de desmoralizar o árbitro, poderia provocar várias paradas ao longo da partida, quebrando o dinamismo do futebol.

 


3º Bandeirinha na linha de escanteio: a Uefa, a federação europeia, já experimentou escalar outros dois assistentes em campo, um atrás de cada gol. Houve uma experiência também no campeonato carioca. A Fifa estuda adotar a prática nas próximas Copas.

A favor: esses assistentes têm um ângulo de visão do campo que normalmente é encoberto. Provavelmente teriam notado a escandalosa bola na mão do francês Henry, nas eliminatórias do Mundial, contra a Irlanda.

Contra: Seriam quatro fiscais dentro do campo a serem consultados pelo juiz. Suas opiniões sobre um mesmo lance poderiam divergir e causar confusão.


                                          Bandeirinhas posicionados na linha do gol

Eu acho que a perda de dinamismo do jogo e o tom democrático do futebol são obstáculos inescapáveis. Mas o futebol precisa se modernizar e evitar tantas barbaridades que prejudicam imensamente determinados times e , mais grave ainda, seleções.


Esse texto foi retirado da revista Veja (escrito por Fábio Altan) e adaptado, em forma de resenha, por @brazneto.

2 comentários:

  1. Caraca, que coisa estranha esse córtex da bola o.O

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  2. ei anselmo eu quero casar contigo,porque eu estou seca{faz dias que não namoro,estou só batendo punheta}então tu quer namorar comigo ?

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